"Nós não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual. Somos seres espirituais tendo uma experiência humana"

(Teillard de Chardin)

28 fevereiro 2013



Pobre de quem teve medo de correr os riscos.
Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como os que têm um sonho a seguir.
Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - escutará seu coração dizendo: 
O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias?
O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? 
Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste sua vida.

(Paulo Coelho)

*  *  *



Desejo que você 
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. 
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

(Augusto Cury)

*  *  *


Mais importante do que ter uma religião é encontrar a religiosidade dentro de nós mesmos.
Encontrar o sagrado pode ser apenas e tão somente uma questão de praticar a paz, não apenas dentro de nós mas principalmente fora de nós.
Tornamos assim nosso mundo o próprio paraíso na Terra.

(Gamah)

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Saber morrer



Morrer.

Desse destino, nenhum ser humano escapará.

E, no entanto, como tememos esse momento!

Com que dor a maioria de nós pensa no instante da morte.

Fomos ensinados a temer a morte. Ela nos é apresentada como sinônimo de lágrimas, instante de trevas, definitiva separação dos seres amados.

Abismo e tristeza. Aprendemos que a morte se faz de luto e mistérios, névoa e saudade.

Mas é preciso que nos preparemos para a chegada da hora final. Afinal, a cada dia se reduz nossa estada na Terra.

Desde que nascemos, cada respiração assinala a diminuição de nosso tempo no planeta.

Porque o ritmo da vida material nos envolve  e quase sem perceber, deixamos de lado a lembrança de que caminhamos mais um passo em direção à morte.

O fim é apenas do corpo físico, pois a alma – a essência do que somos – esta existirá para sempre. Os séculos correrão, mas nós... Nós sobreviveremos.

Nessa longa estrada que é a vida, muito iremos aprender. Outros amores, parentes, lugares e situações irão enriquecer a nossa experiência.

E muitos outros corpos servirão de instrumento para o nosso aprendizado.

Por isso, nada de demasiado apego ao corpo. 

Ele é importantíssimo, mas é uma ferramenta de trabalho. Nele temos apenas um auxiliar para a nossa educação.

Com a ajuda desse corpo, vivemos na Terra, construímos uma família e nos relacionamos com outros seres humanos. Ele é essencial para a vida em sociedade que burila o nosso Espírito.

E  no contato com as outras pessoas temos a oportunidade de exercitar paciência, tolerância, solidariedade e ética.

Enfim, pôr em prática gestos e situações que são puras manifestações de amor.

E não é esse o objetivo maior de nossa vida: descobrir, exercitar e vivenciar o amor?

Nada há a temer na morte quando a vida é plena em amor, quando os dias são perfumados pela bondade, quando a consciência é reta e o dever cumprido.

Quem vive assim – de coração sossegado e plantando alegrias – aguarda que a vida cumpra seu ciclo natural.

Para este, a hora da morte é serena. Abrirá os portais de um mundo novo, cheio de descobertas: a Casa do Pai Celeste.

Um homem de bem morre como alguém que descansa após um dia de trabalho bem feito.

Não tem apego a nada, pois sabe que deve devolver a Deus tudo o que recebeu.

A renovação é a regra geral da natureza. Quando a morte chega é a hora de devolver ao Mundo o corpo frágil, que se misturará às águas e à terra.

Será consumido, alimentará micro-organismos. Outros seres viverão a partir dali.

E o homem que usou aquele corpo estará longe: abrirá os braços para o infinito.

Seus olhos contemplarão estrelas, luzes, cores e formas nunca sonhadas.

Seguirá com o coração em festa.

Pronto para novas experiências, disposto a aprender e a amar.

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O poeta Rabindranath Tagore, Prêmio Nobel de Literatura, escreveu sobre a própria morte:

É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs.
Eu já devolvi  as chaves de minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro, apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não perguntem o que levo comigo:
Sigo de mãos vazias e coração confiante.

(Redação do Momento Espírita)



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26 fevereiro 2013

Carta ao pai



Uma carta com mais de cem páginas...
Escrita na tentativa de digerir os conflitos e mágoas existentes entre pai e filho, e que acredita-se jamais tenha sido lida pelo seu destinatário.
Uma obra de Franz Kafka, densa e belíssima, cujo pequeno trecho coloco aqui para nossa reflexão.

*  *  *



Carta ao pai - Franz Kafka


Querido pai,

Tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti.

Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente.

E se procuro responder-te aqui por escrito, não deixará de ser de modo incompleto, porque também no ato de escrever o medo e suas conseqüências me atrapalham diante de ti e porque a grandeza do tema ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento.

Para ti a questão sempre se apresentou bem simples, pelo menos enquanto falaste dela diante de mim e, sem cuidar a quem, diante de muitos outros.

Para ti as coisas pareciam ser mais ou menos assim: trabalhaste pesado durante tua vida inteira, sacrificaste tudo pelos teus filhos, e sobretudo por mim, enquanto eu vivia tranquilo por conta disso, gozei de toda a liberdade para estudar o que bem quisesse, não precisei ter nenhuma preocupação com meu sustento e portanto nenhuma preocupação, fosse qual fosse; não exigiste gratidão em troca disso, tu conheces "a gratidão de teus filhos", mas pelo menos um pouco de boa vontade, algum sinal de simpatia;  em vez disso eu sempre me encafuei de ti em meu quarto, com meus livros, com amigos malucos, com idéias extravagantes; falar de maneira aberta contigo eu jamais falei, no templo  jamais fui ao teu encontro, em Franzensbad jamais te visitei e aliás jamais tive senso de família, não me importei com o negócio nem com teus demais assuntos, a fábrica eu joguei às tuas costas e depois te abandonei,  apoiei Ottla em sua teimosia e, enquanto não movo um dedo por tua causa (nem sequer uma entrada de teatro eu trago a ti), faço tudo por estranhos.

Se resumires teu veredicto a meu respeito, te darás conta de que não me acusas de nada indecoroso ou mau, é verdade (excetuado talvez meu último propósito de casamento), mas sim de frieza, estranheza, ingratidão.

E tu me acusas de tal modo, como se fosse culpa minha, como se eu pudesse, com uma guinada no volante, por exemplo, conduzir tudo para outra direção, ao passo que tu não tens a menor culpa a não ser talvez pelo fato de ter sido demasiado bom para comigo.

Essa tua maneira usual de ver as coisas eu só considero certa na medida em que mesmo eu acredito que não tenhas a menor culpa em nosso alheamento.

Mas também eu não tenho a menor culpa.

Se eu pudesse  te levar a reconhecê-lo, então seria possível, não uma nova vida - que para isso estamos ambos velhos demais -, mas uma espécie de paz, não a cessação, mas pelo menos um abrandamento das tuas intermináveis acusações.

Curiosamente  tu tens alguma noção a respeito daquilo que estou querendo dizer.

Assim, por exemplo, disseste há algum tempo: "Eu sempre gostei de ti, mesmo que na aparência eu não tenha te tratado como outros pais costumam tratar seus filhos, justamente porque não sei fingir como eles".

Ora, pai, no que diz respeito a mim, jamais cheguei a duvidar de tua bondade para comigo, mas considero esta observação incorreta.

Tu não consegues fingir, é verdade, mas afirmar, apenas por esse motivo, que os outros pais fingem é ou pura mania de mostrar razão a fim de acabar com a discussão ou - e é isso que de fato acontece, na minha opinião - a expressão disfarçada de que as coisas entre nós não estão em ordem e de que tu ajudaste a provocá-las, mas sem culpa. 

Se de fato pensas assim, então estamos de acordo.

Naturalmente, não quero dizer que me tornei o que sou apenas através da tua ascendência. 

Isso seria por demais  exagerado (e eu até me inclino a esse exagero).

É bem possível que eu, mesmo se tivesse crescido totalmente livre da tua influência, não pudesse me tornar um ser humano na medida em que o teu coração o desejava.

É provável que mesmo assim eu me tornasse um homem débil, amedrontado, hesitante, inquieto, nem um Robert Kafka nem um Karl Hermann, mas de todo diferente do que hoje sou, e nós poderíamos suportar um ao outro de forma maravilhosa.

Eu teria sido feliz em ter a ti como amigo, como chefe, como tio, como avô, até mesmo (embora já mais hesitante) como sogro.

Mas justamente como pai tu foste demasiado forte para mim, sobretudo porque meus irmãos morreram ainda pequenos, minhas irmãs só vieram muito depois e eu tive, portanto, de suportar por inteiro e sozinho o primeiro golpe, e para isso eu era fraco demais.

Compara-nos um com o outro: eu, para expressá-lo de maneira bem atrevida, um Lõwy com um certo fundo kafkiano," mas que por certo não é acionado pela vontade de viver, de fazer negócios e de conquistar kafkianas, mas por um aguilhão lõwyano, que atua de maneira mais secreta, mais tímida, em outra direção e muitas vezes inclusive cessa de todo.

Tu, ao contrário, um verdadeiro Kafka na força, na saúde, no apetite, na potência da voz, no dom de falar, na auto-satisfação, na superioridade diante do mundo, na perseverança, na presença de espírito, no conhecimento dos homens, em certa generosidade, naturalmente também com todos os defeitos e fraquezas que fazem parte dessas qualidades, nas quais teu temperamento e por vezes tua cólera te precipitam.

Talvez não sejas um Kafka completo em tua visão geral de mundo, pelo menos na medida em que posso comparar-te a tio Philipp, a Ludwig, a Heinrich.

Isso é curioso, mas aqui também não vejo com muita clareza. 

É que eles eram mais alegres, mais dispostos, mais desenvoltos, mais levianos, menos rigorosos do que tu. (Nisso, aliás, herdei muito de ti e administrei a herança bem demais, sem no entanto ter no meu ser os contrapesos necessários conforme tu os tens.)

Por outro lado, tu também atravessaste outros tempos no que diz respeito a isso, foste talvez mais alegre, antes de os teus filhos, sobretudo eu, te decepcionarem e oprimirem em casa (pois quando chegavam estranhos, eras diferente) e talvez agora voltaste a ficar mais alegre, uma vez que os netos e o genro te devolveram um pouco daquele calor que os filhos não puderam te dar, a não ser Valli, talvez.

Seja como for, éramos tão diferentes e nessa diferença tão perigosos um para o outro, que se alguém por acaso quisesse calcular por antecipação como eu, o filho que se desenvolvia devagar, e tu, o homem feito, se comportariam um em relação ao outro, poderia supor que tu simplesmente me esmagarias sob os pés, a ponto de não sobrar nada de mim.

E isso não chegou a acontecer; o que restou vivo não pode ser calculado, mas talvez tenha acontecido algo ainda pior.

Tenho de pedir encarecidamente, no entanto, que não te esqueças de que nem de longe acredito em alguma culpa da tua parte.

Tu influíste sobre mim conforme tinhas de influir, só que tens de parar de considerar uma maldade  especial da minha parte o fato de eu ter sucumbido a essa influência.

Eu era uma criança medrosa, é claro que apesar disso também fui teimoso, como toda criança é; claro que minha mãe também me estragou com seus mimos, mas não posso acreditar que eu tenha me mostrado difícil de ser conduzido, não posso acreditar que uma palavra amistosa, um pegar-pela-mão tranqüilo, um olhar bondoso não pudesse conseguir de mim tudo o que se queria.

No fundo és, pois, um homem bom e brando (o que se segue não vai contradizê-lo, estou falando apenas da aparência com a qual exercias influência sobre a criança), mas nem toda criança tem a resistência e o destemor de procurar tanto quanto for necessário para encontrar a bondade. [...]

Franz Kafka – in “Carta ao Pai”

(tradução Marcelo Backes)


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Sobre a obra:

Escrita aos 36 anos - provavelmente entre 10 e 19 de novembro de 1919 -, o manuscrito tem mais de cem páginas e, concentrado nele, Kafka se fechou mais do que nunca dentro de si mesmo, evitando inclusive as visitas que recebia.

A letra grande e cuidada, o texto de poucas correções parecem demonstrar que Kafka escreveu a Carta na intenção de enviá-la de fato ao pai, coisa que pode ser depreendida também de algumas anotações do autor nos Diários e em outras cartas.

Kafka pensava poder melhorar a relação com seu pai através da Carta, e Max Brod chega a testemunhar que ela foi entregue à mãe. 

Esta teria se recusado a encaminhá-la adiante e, "provavelmente acompanhada de algumas palavras bondosas, devolveu-a a Franz"; sabedora, talvez, de que o marido sequer a leria.

Hermann pouco se interessava pelos problemas do filho...

Por que Kafka jamais entregou a Carta ao pai a seu destinatário, nunca ficou claro.

Se por ventura achou que ele de fato não se interessaria por ela ou se passou a duvidar do valor documental do manuscrito, ficará sendo um mistério.

Franz Kafka foi um dos maiores escritores de ficção do século XX. 

Nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa). 

Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), ele retrata indivíduos preocupados com o pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.  

Seus textos estão entre os mais influentes da literatura ocidental.



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25 fevereiro 2013

Homens-livros



O Universo é uma imensa livraria.

A Terra é apenas uma de suas estantes. 

Somos os livros colocados nela.

Da mesma maneira que as pessoas compram livros, apenas pela beleza da capa, sem pesquisarem o índice e conteúdo do mesmo, muitas pessoas avaliam os outros pela aparência externa, pela capa física, sem considerarem a parte interna.

Outras procuram livros com títulos bombásticos, sensacionalistas, histórias de terror ou romances profundos.

Também é assim com as pessoas: há aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance profundo ou rasteiro.

Somos homens-livros lendo uns aos outros.

Podemos ficar só na capa ou aprofundarmos nossa leitura até as páginas vivas do coração.

A capa pode ser interessante, mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.

O corpo pode ter uma bela plástica, mas é o espírito que dá brilho aos olhos.

Também podemos ler nas páginas experientes da vida muitos textos de sabedoria.

Depende do que estamos buscando na estante.

Podemos ver em cada homem-livro um texto-espírito impresso nas linhas do corpo.

Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.

Só quem vence a ilusão da capa e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém, descobre seu real valor, humano e espiritual.

Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes. 

Que nas páginas de nossos corações, possamos ler uma história de amor profundo.

Que em nossos espíritos possamos ler uma história imortal.

E que, sendo homens-livros, nós possamos ser leitura interessante e criativa nas várias estantes da livraria-universo, pois somos homens-livros, forever!

A capa amassa e as folhas podem rasgar. Mas, ninguém amassa ou rasga as idéias e sentimentos de uma consciência imortal.

O que não foi bem escrito em uma vida, poderá ser bem escrito mais à frente, em uma próxima existência, ou além...

Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre ou em qualquer outra estante por aí...

P.S.:
Há homens-livros de várias capas e cores, mas Deus é o editor de todos eles.

(Este texto é dedicado àqueles homens-livros que sabem ler nas entrelinhas do brilho dos olhos e na luz de um sorriso a graça da vida em todos os planos.)


(Texto extraído do livro "Falando de Espiritualidade – Editora Pensamento – 2002.)


(Wagner Borges)


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23 fevereiro 2013

Dica de vídeo: Incentivo à Leitura



Um comercial de TV voltado para a arrecadação de fundos para compra de livros nos EUA. Uma idéia genial!

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A idade do resto de nossa vida



Em certa ocasião alguém perguntou a Galileo Galilei:

- Quantos anos tens?

- Oito ou dez, respondeu Galileo, em evidente contradição com sua barba branca.

E logo explicou:

- Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, como não temos mais as moedas que já gastamos.

Cresceremos em sabedoria se valorizarmos o tempo como Galileo Galilei.

Dizemos espantados:

- Como passa o tempo!!...

Mas na verdade, somos nós que passamos.

O astrônomo italiano sabia que aqui estamos de passagem. 

Somos peregrinos e é bom pensar na meta que nos espera...

Assim podemos aproveitar o que realmente temos: o presente.

Convém desfrutar cada dia como se fosse o último.

O ontem já se foi e o amanhã ainda não chegou.

Aproveite o hoje...


(autor desconhecido)


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Mensagem de Saul: A Realidade não pode estar presente ou aparecer na ilusão





Quando a humanidade despertar, e com toda certeza despertará, um estado de grande alegria os envolverá.

Vocês têm trabalhado para este momento por muitas vidas e agora vocês estão muito perto.

Alguns de vocês - de fato um número bastante grande de vocês - ficaram muito desapontados quando aparentemente nada digno de nota aconteceu no mundo em ou por volta de 21 de dezembro de 2012.

Isto é compreensível porque muitos estavam apegados a um resultado que poderia ser fisicamente observado e medido no ambiente ilusório que tem sido seu lar durante éons.

Despertar é mudar da ilusão para a Realidade.

A Realidade não pode estar presente ou aparecer na ilusão - seria como tentar ver a eletricidade - simplesmente não é possível.

Seus efeitos podem ser sentidos ou percebidos chamando-os para despertar, e quando vocês despertarem, tudo será cativantemente lindo, deslumbrantemente claro, tão real que nenhuma dúvida de qualquer tipo permanecerá e que poderia atraí-los de volta para esse miasma irreal que parece tê-los limitado por tanto tempo.

Apesar de seu desapontamento por não ver evidência física de sua entrada na Nova Era, essa entrada aconteceu.

Muitos de vocês com absoluta certeza estão experimentando uma sensação de paz e contentamento não habitual, que alguns de vocês consideram enigmáticos, já que nada parece ter mudado fisicamente e que poderia ser responsável por isso.

Tenham certeza de que uma enorme alteração energética aconteceu e ela tem efeitos surpreendentes por todo o mundo.


O desejo irresistível de viver pacífica e amorosamente, independente das circunstâncias em que as pessoas se encontram, e a energia da intenção de viver assim que preenche os corações da humanidade têm se amplificado a tal extensão que pouquíssimos ainda permanecem não afetados.

É essencial que vocês continuem mantendo sua Luz no alto.

Mesmo que vocês não sejam capazes de senti-la, ela flui de vocês com grande intensidade e afeta todos com quem vocês interagem, e é assim que a humanidade é encaminhada para o momento do despertar.

Não subestimem ou minimizem a eficácia de sua intenção mantida firme e constantemente de que todos despertem, porque sua intenção é massivamente fortalecida e intensificada por aqueles dos reinos espirituais cuja única tarefa é assistir na concretização deste importante evento.

Não duvidem que ele vá acontecer, porque isto mina sua intenção e assim alonga a linha temporal para seu despertar.

A dúvida é como uma intenção para que algo não aconteça.

Todos vocês conhecem pessoas muito positivas e que sempre parecem alcançar aquilo que elas pretendem, e todos vocês conhecem também pessoas negativas ou pessimistas que parecem nunca conseguir que a vida flua de um modo suave para elas.

Este é o poder da intenção sendo ativamente demonstrado.

Frequentemente, aqueles que são negativos ou pessimistas em sua perspectiva não conseguem ver que é este o caso e, portanto, são incapazes de entender por que as coisas nunca parecem estar ao seu favor.

É como uma recusa a permitir que Deus, o Universo, a Fonte supra todas as suas necessidades.

Eles acreditam que são as vítimas azaradas das circunstâncias e tentativa de dizer-lhes o contrário normalmente só serve para irritá-los ou assustá-los.

Eles não acreditam no poder imenso que seu Pai instalou em cada um de vocês no momento de sua criação.

E, claro, todos tendo uma experiência humana escolheram aprender lições compatíveis com suas necessidades, de modo que parte de sua dor e sofrimento será o resultado de não entender ou se recusar a entender as lições que lhes são apresentadas.

Vocês não podem e nem deveriam tentar interpretar as lições dos outros para eles: somente eles podem fazer isso.

Vocês podem ouvir compassivamente, e sentirem-se orientados (um sentido intuitivo ligeiro, mas fortemente percebido) a fazer um breve comentário, então façam.

Não se estendam nele, porque provavelmente isto será seu ego correndo para o salvamento!

Vocês plantaram a semente: cabe ao outro cultivá-la.

Seu breve comentário está mantendo a Luz para eles, apesar de que vocês não percebam isso.

Muitos veem pobreza, privação, doença e guerra por todo o planeta e eles também veem a corrupção empresarial e a incompetência governamental, as grandes organizações e instituições religiosas falhando na ajuda aos necessitados e, ao contrário, verdadeiramente se beneficiando com a situação.

Isso cria um manto de intenção e energia negativas, e sua missão como Portadores da Luz e Mostradores do caminho é dissolver essa energia negativa e prejudicial através de sua intenção amorosa e positiva.

Vocês são totalmente apoiados pela Fonte e por aqueles dos reinos espirituais, enquanto que aqueles que projetam intenção e energias negativas têm muito menos apoio do que vocês podem imaginar, apesar do enorme "barulho" que eles estão fazendo.

Mantenham firmemente a Luz o tempo todo e saibam que o apoio que vocês têm e oferecem é invencível.

Vocês estão na Terra justamente para fazer isso.

Ele é o seu chamado, a sua vocação, e o poder infinito do Amor do Pai por todos os Seus filhos constantemente apoiando-os garante que ninguém será deixado para trás, abandonado à sua sensação imaginária de impotência.

A conscientização de que eles não são fracos, indefesos e impotentes está definitivamente rompendo na consciência consciente daqueles que se sentem perdidos ou abandonados, e vocês, Portadores da Luz e Mostradores do Caminho, estão assistindo imensamente nisso pela sua intenção de que seja assim.

Sejam positivos, sejam amorosos, sejam os seres divinos que seu Pai criou, e saibam que vocês estão fazendo a Vontade d'Ele em todos os momentos e que o sucesso é inevitável.


Com muito amor,
Saul

(Por John Smallman)

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Fonte:
Blog  Semeador de Estrelas
Tradução e Divulgação: Blog SINTESE

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Divagando sobre Yoani Sánchez


  
Quantas máscaras ainda precisarão cair para que os brasileiros enxerguem o verdadeiro Brasil...

Abaixo um excelente texto do blog  “Mineira sem Freio”.

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Divagando sobre Yoani Sánchez


Yoani é uma blogueira.

E blogueiros gostam de escrever basicamente sobre duas coisas: sobre o que gostam e sobre o que os incomodam.

Ela se incomoda com diversos aspectos da política em seu país, Cuba.

É um direito dela, não há nada no mundo que a obrigue a achar que a situação que vive na ilha dos irmãos Castro é a melhor. Sim, sabemos  quão avançada Cuba é em termos de saúde e educação. 

Mas o ser humano é composto de inúmeras necessidades, que quando mal atendidas, causam desconforto e sofrimento.

Eu não suportaria viver em Cuba, por mais que tenha uma boa rede de ensino e uma saúde.

Porque eu preciso desesperadamente ser livre.

Me dói quando não posso escrever o que penso, dói quando esse maldito senso ético jornalístico tolhe meus dedos e me cala. Isso porque o Brasil é um país livre, democrático. Imagine então se aqui fosse uma ditadura onde a expressão do raciocínio é cerceada pelo governo.

Enfim, não gostar do regime político de Cuba é um direito de Yoani. Assim como é direito também, de se gostar, sim, tem gente que gosta, porque não? Tem gente que não entende porque eu gosto de Uberaba!

O Brasil é a democracia e o país livre mais cambeta que se possa imaginar.

Fingimos tolerar o credo do outro, a cor do outro, o desejo físico do outro.

O Brasil é um país laico onde o dinheiro tem a inscrição "Deus seja Louvado".

É um país onde o carnaval mais famoso do mundo, numa cidade de maioria negra, tem os brancos dentro da festa e os negros do lado de fora dos cordões, marginalizados e ainda assim seguindo o trio.

É um país que se diz liberal mas tem índices altíssimos de homicídios de homossexuais.

Onde mulheres e homens tem direitos iguais, mas as mulheres ainda ganham menos, mesmo estudando mais.

Onde o povo cobra saneamento do poder público mas joga lixo no terreno vazio, latinha pela janela do carro, um povo que espera que um profissional público venha até a sua casa, limpar seu quintal para evitar a dengue.

Gente que arrota contra a corrupção mas passa em sinal vermelho, tenta burlar o fisco, faz carteirinha de estudante pra pagar meia entrada mesmo sem estudar.

Claro, nem todos os brasileiros são assim.

Mas os que tem são suficientes pra me envergonhar.

Assim como fiquei MORRENDO de vergonha ao ver jovens, presumidamente cultos e esclarecidos, gritarem feito animais (achei isso ofensivo; minhas gatas são infinitamente mais educadas), tirando de uma mulher, seu direito de se expressar.

Eu sempre acreditei que quem grita perde a razão.

Amo os debates de idéias, a troca, o diálogo.

O seu direito de discordar não pode em nenhum momento, calar quem não pensa como você.

Não somos obrigados.


(Jéssica de Paula)



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Alejandro Sanz & Tony Benett - Yesterday I heard the rain




21 fevereiro 2013

Não sabem



Muitos companheiros da Terra que perderam entes queridos em processos de crueldade estimariam ouvir-lhes as impressões do Mais Além, com referências às provas sofridas ao se despedirem do Plano Físico.

E as respostas, comumente, lhes soariam aos ouvidos, insuflando-lhes surpresa e admiração.

Os desencarnados que se reconhecessem livres das estreitezas humanas lhes surgiriam ao entendimento por advogados de seus próprios algozes.

Filhos abatidos pelas armas de salteadores infelizes pediriam o perdão dos pais em benefício deles,  compreendendo-lhes os suplícios da consciência culpada; pais sacrificados por pessoas inescrupulosas solicitariam a tolerância e a bondade dos descendentes para quantos lhes promoveram a destruição da existência terrestre; criaturas violentadas no próprio corpo e seviciadas até a desencarnação suplicariam o socorro dos entes amados para aqueles que lhes impuseram a morte;  e amigos massacrados por agressores voltariam da Vida Maior,  implorando compaixão para quantos lhes tramaram a perda.

Se, algum dia, tiveres de ouvir os seres queridos, transportados para a Vida Superior, sob pesados golpes da delinquência, não guardes idéia de condenação e vingança.

Quantos deles já se encontrem identificados com os ensinamentos de Jesus, te rogarão piedade e amor para com os perseguidores que os feriram, de vez que todos aqueles que atormentam e arrasam os seus próprios irmãos não sabem o que fazem.

(Meimei)

(in “Somente Amor”, de Francisco Cândido Xavier – Maria Dolores e Meimei)


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Um espírito aborrecido



 (Bordéus, 1862)

Este Espírito apresenta-se espontaneamente ao médium, reclamando preces.

1. Que vos leva a pedir preces?
R. Estou farto de vagar sem objetivo.

P. Estais há muito em tal situação?
R. Faz cento e oitenta anos mais ou menos.

P. Que fizestes na Terra?
R. Nada de bom.

2. Qual a vossa posição entre os Espíritos?
R. Estou entre os entediados.

P. Mas isso não forma categoria...
R. Entre nós, tudo forma categoria. Cada sensação encontra suas semelhantes, ou suas simpatias que se reúnem.

3. Por que permanecestes tanto tempo estacionário, sem que fôsseis condenado a sofrer?
R. É que eu estava voltado ao tédio, que entre nós é um sofrimento. Tudo o que não é alegria, é dor.

P. Fostes, pois, forçado à erraticidade contra a vontade?
R. São coisas sutilíssimas para vossa inteligência material.

P. Procurando explicar-me essas coisas, talvez comeceis a beneficiar-vos a vós mesmos...
R. Faltando-me termos de comparação, não poderei fazê-lo. Uma vida sem proveito, extinguindo-se, lega ao Espírito, que a encarnou, o mesmo que ao papel pode legar o fogo quando o consome - fagulhas, que lembram às cinzas ainda compactas a sua proveniência, a causa do seu nascimento, ou, se o quiseres, da destruição do papel.
Essas fagulhas são a lembrança dos laços terrestres que vinculam o Espírito, até que este disperse as cinzas do seu corpo. Então, e só então, tem ele, essência etérea, o conhecimento de si mesmo, desejando o progresso.

4. Qual poderia ter sido a causa desse aborrecimento de que vos acusais?
R. Consequências da existência. O tédio é filho da inação; por não ter eu sabido utilizar o longo tempo de encarnação, as consequências vieram refletir-se neste mundo.

5. Os Espíritos que, como vós, foram tomados de tédio, não podem libertar-se de tal contingência desde que o desejem?
R. Não, nem sempre, porque o tédio lhes paralisa a vontade. Sofrem as consequências da vida que levaram, e, como foram inúteis, desprovidos de iniciativa, assim também não encontram entre si concurso algum.
Entregues a si mesmos, nesse estado permanecem, até que o cansaço, decorrente de tal neutralidade, os agite em sentido contrário, momento no qual a sua menor vontade vai encontrar apoio e bons conselhos e secundar-lhes o esforço e a perseverança.

6. Podeis dizer-me algo da vossa existência terrena?
R. Oh! Deveis compreender que pouco me é dado dizer, visto como o tédio, a nulidade e a inação provêm da preguiça, que, por sua vez, é mãe da ignorância.

7. E não vos aproveitaram as existências anteriores?
R. Sim, todas, porém, parcamente, visto serem reflexos umas das outras. O progresso existe sempre, porém tão insensível que se nos foge à apreciação.

8. Enquanto esperais uma nova encarnação, apraz-vos repetir as vossas comunicações?
R. Evocai-me para me obrigardes a vir, pois com isso me prestareis um beneficio.

9. Podeis dizer-nos por que tão frequentemente varia a vossa caligrafia?
R. Porque interrogais muito, o que aliás me fatiga, quando tenho necessidade de auxilio.


O guia do médium - O trabalho intelectual é que o fatiga, obrigando-nos a prestar o nosso concurso para que possa dar resposta às tuas perguntas. Este é um ocioso no mundo espiritual, assim como o foi no planeta.
Trouxemo-lo até ti para que tentasses arrancá-lo dessa apatia, desse tédio que constitui verdadeiro sofrimento, às vezes mais doloroso que os sofrimentos agudos, por se poder prolongar indefinidamente.
 Imagina a perspectiva de um tédio sem-fim.
A maior parte das vezes são os Espíritos dessa categoria que buscam as vidas terrestres apenas como passatempo e para interromper a monotonia da vida espiritual.
Assim acontece chegarem frequentemente sem resoluções definidas para o bem, obrigados a recomeçarem sucessivamente, até atingirem a compreensão do verdadeiro progresso.

(Do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. VII)



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Deus é Rastro



De seguir os rastros de deus, o cansaço.
Desamadurecendo idéias prontas
reinventando infâncias em mim:
procurei nos pés cansados do Pai
nos olhos jovens do Filho
Esperei que o Espírito descesse à terra e
- Santo que era -
me oferecesse a mão gentil.
Busquei na mãe
- feita de carne -
santa como um sonho,
portando marcas de amor:
um mapa no ventre, um rasgo no fundo,
e lá na língua um desejo
- a dona da minha espécie.
Busquei nas más e nas boas línguas
desafinando louvores
e preces não respondidas.
No silêncio do suicida
na voz potente e infinita
da filha que eu quero ter.
Nas crianças e nas feras.
Nos homens e nas sereias.
Nas mãos vazias que pedem
- entorpecidas de medo -
uma gota de vontade.
No chão, nos ares, no rabo da estrada:
onde o homem faz a curva
e se reinventa vento.
Um deus sem nome e sem forma
- que já não é pai nem filho -
Um deus que também é fêmea
macho, mato, aroma, flor.
Não é aqui nem ali
- onde a gente pode ver -
é no farfalhar das asas
do passarinho perdido
nas marcas fluidas do corpo
de quem ao teu lado dormiu
no silêncio entre nós
no vazio aqui em mim:
o deus que segui só existe
onde não se pode estar:
não é matéria ou espírito:
deus é rastro.

(Carla Carrion)


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Dica de livro: “Filhos, eu estou viva!” - Anna de Los Angeles / Espírito Tereza



Dizem que a maior dor de um ser humano é a perda de um filho.
Mas e o contrário: a mãe que se vai, deixando os filhos?
É enternecedor acompanhar Tereza, uma mãe tão igual às nossas, relatando suas experiências de pós-desencarne.
"Filhos, eu estou viva!" é emocionante e simples, tal qual uma mãe. Deixe-o tocar seu coração de filho


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Um pequeno trecho para nossa reflexão:

A morte pode amedrontar mui­ta gente.
Assustava-me um bocado quando estava viva, mas agora, do lado de cá, o que ainda me sur­preende é ver pessoas que não estão preparadas para sua chegada.
Quando desencarnei, eu imagi­nava que teria sido melhor per­manecer alguns anos a mais sobre a Terra, ocupando o meu vaso físico. 
Queria adiar o máximo possível a data do eterno retorno.
Embora tenha sido uma pessoa resignada e acostumada a mudanças, senti uma ponta de injustiça em ter sido arrebatada da minha família, dos meus costumes e dos pequenos prazeres que usufruía. 
Simples­mente não sabia como a vida pros­segue além da morte. 
Hoje sei.
Filhos, eu estou viva! Creiam! 
A vida continua, como afirmou André Luiz, por intermédio do saudoso Chico Xavier, há mais de meio século.

Tereza


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Editora Elevação.

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19 fevereiro 2013

Saindo de mim - Simone




Um verdadeira pérola musical, criada por Ivan Lins e Vitor Martins; e com uma interpretação marcante de Simone.

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Deus não desiste...



Você já se deu conta de que Deus nunca desiste?

Se ainda não havia percebido, observe o mundo ao seu redor.

Se você amanhece triste, Deus lhe oferece o canto dos pássaros, antes mesmo do amanhecer, pois seu canto sonoro se faz ouvir quando a noite ainda não se despediu por completo.

Se você se sente só no mundo, Deus lhe acena com inúmeras oportunidades de conhecer pessoas e fazer novas amizades, desfazendo essa sensação de abandono.

Deus nunca desiste...

Para aqueles que não gostam dos dias chuvosos, o Criador enfeita as folhas verdes com pequenas gotas brilhantes, como querendo mostrar que a chuva tem seus encantos e belezas.

Para quem não gosta dos dias quentes, Deus oferece o espetáculo dos insetos alados, em graciosa dança, a dizer que o verão tem sua graça.

Deus nunca desiste...

Aos Seus filhos que não apreciam os dias frios do inverno, Deus mostra as noites mais limpas e cravejadas de estrelas e os dias de céu mais azul, de todas as estações.

Deus nunca desiste...

Se você ainda hão havia percebido essa realidade, comece a olhar ao seu redor. Há muitos motivos para você acreditar que o Criador está sempre fazendo o máximo para que você perceba o Seu empenho.

Só no dia de hoje, quantas mostras da ação de Deus não se podem contemplar?!

Se, para você, o dia parece inútil, as situações sem graça e os problemas sem possibilidade de solução, pare e observe melhor.

Você notará uma árvore lhe oferecendo sombra, uma flor ofertando perfume, um pássaro cantando para você, uma borboleta o convidando a bailar... porque Deus nunca desiste.

Ainda que a morte se apresente como vencedora da vida...

Mesmo que se diga o ponto final da relação de amor que nos une a outros seres...

Ainda que se proclame devastadora de sentimentos e capaz de aniquilar sonhos...

Não se deixe levar por essa farsante cruel...

Porque do outro lado do túmulo a morte será desmascarada, porque Deus nunca desiste... e a vida segue agitada

O Criador tem planos de felicidade para você...

E jamais desistirá, enquanto você não tomar posse dessa herança que lhe foi destinada.

Essa herança está depositada no íntimo de cada um de nós, e mesmo que os milênios se escoem, que nos pareça que jamais a conquistaremos, um dia a felicidade será realidade...

Deus nunca desiste...

Ainda que no dia de hoje você não tenha nenhuma conquista significante, que a tristeza lhe ronde as horas, que a alegria pareça distante e a esperança esteja de férias... Deus não desiste.

Quando o hoje partir e nada mais restar de suas horas, Deus lhe acenará com um novo dia, e novas oportunidades surgirão para que você dê mais um passo na direção da felicidade efetiva.

E se esta existência não for suficiente para você atingir a felicidade suprema, ainda assim, Deus não desistirá...

Uma nova oportunidade irá surgir... uma nova existência lhe será oferecida... e novamente teremos a prova de que Deus não desiste.

E se Deus não desiste é porque Ele ama cada filho Seu...

E se assim é, por que você, que é herdeiro desse Pai amoroso e bom, irá desistir?

Pense nisso e observe os acenos divinos em cada convite da vida para que você jamais deixe de caminhar na direção da luz.

... porque Deus, Deus nunca desiste.


(Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8 e 9, ed. Fep.  Em 26.05.2008)




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