Não me refiro
simplesmente ao fato de transmitirmos os nossos genes, as nossas
convicções, os nossos maneirismos e os nossos “caminhos” aos
nossos filhos, que, por sua vez, os transmitem aos seus filhos,
embora obviamente o façamos.
Nem me refiro ao fato
de os nossos feitos - a obra de arte, a nova maneira de fazer
sapatos, as idéias revolucionárias, a
receita de tarte de amora - nos sobreviverem, embora
obviamente isso
aconteça.
O que quero dizer é
que a parte mais importante de nós, a nossa alma, vive para sempre.
Sigmund Freud descreveu
a mente como funcionando em diferentes níveis. Entre eles está
aquilo a que chamamos a mente inconsciente, da qual não estamos
conscientes, por definição, mas que armazena toda a nossa
experiência e nos leva a agir como agimos, pensar como pensamos,
reagir como reagimos, sentir como sentimos.
Ele percebeu que só
quando acedemos ao inconsciente é que podemos compreender quem
somos; com esse conhecimento, seremos capazes de nos curarmos.
Algumas pessoas escreveram que a alma é isso - o
inconsciente de Freud. (…)
Acredito que cada um de
nós possui uma alma que continua a existir depois da morte do corpo físico e que ela
regressa constantemente a outros corpos, num esforço progressivo para alcançar um plano
mais elevado.
(Brian Weiss, do livro
“Muitos corpos, uma só alma”)
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário